Equipe

* Francisco Isael
* Francisco Emerson
* Pedro Paiva
* Rubens Júnior

terça-feira, 8 de junho de 2010




    





             Segundo a teoria Walloniana a fase entre a puberdade e a adolescência se caracteriza como a última etapa que separa a criança do adulto que ela pretende ser, sendo que nessa etapa ocrorrem não só mudanças fisiológicas como também mudanças psíquicas. No caso das mudanças fisiológicas, ocorre o amadurecimento sexual que vem acompanhado de profundas mudanças corporais e nas mudanças psíquicas o jovem com essa mudança sexual que ele vai adquirindo com o desenvolver da adolescência, ele adquire a posse reprodutora e a capacidade de exercitar a função sexual ocasionando dessa forma uma séria de mudanças psicológicas. O jovem segundo o autor, como ainda não tem bem definido o domínio da linguagem, ele se utiliza da linguagem corporal, principalmente mímicas, gesticulações exageradas, etc. É através de brincadeiras, risadas e conversas de tom elevado que o jovem expressa o prazer de determinadas atividades, por isso nesse caso vai preponderar às funções afetivas, ou seja, a construção da pessoa a identidade vai ocupar o primeiro lugar.Segundo artigo do site da Fundação casa, http://www.casa.sp.gov.br/site/paraleitura.php?cod=3. Na adolescência uma das características mais marcantes é a ambivalência de atitudes e sentimentos, resultante da riqueza da vida afetiva e imaginativa que traduz o desequilíbrio interior: alternam-se o desejo de oposição e conformismo, posse e sacrifício, renúncia e aventura. O jovem experimenta necessidades novas, ainda confusas; desejos poderosos e vagos o impelem a sair de si. O desejo de posse, de ter para si e de absorver em si o outro, convive com o desejo de se sacrificar totalmente por esse outro, e ambos representam o prelúdio de atração pelo sexo oposto. O jovem fica impaciente para encontrar o ser ideal, seu complemento, que tanto pode ser imaginário ou real, mas um ser dotado de atrativos desejáveis. Para o adolescente a capacidade de representar mentalmente uma pessoa, uma cena ou uma situação se amplifica de tal maneira que o limite entre o imaginário e o real torna-se fragilizado, pois o jovem ama o desconhecido e a novidade pois atendem melhor as necessidades que a vida real.
Segundo a teoria Walloniana o jovem pode se satisfazer não só com os sonhos a fantasias, mas também com ações reais que podem ser positivos ou negativos dependendo das escolhas da ordem social e moral que o jovem faz nessa fase de desenvolvimento. Trata-se pois de uma escolha de valores morais que o jovem precisa fazer e isso implica a relação com a sociedade que pode ser adequada ou não, conforme a orientação recebida dos adultos e do seu meio ambiente.
Para o autor existe nessa fase a tomada de consciência das inúmeras possibilidades que o futuro os oferece ao mesmo tempo em se tornam consciente de suas limitações pessoais e externas do presente impostas pelo meio em que vive. Impulsionado pelas novas necessidades o jovem alterna e combina o espírito de dúvida, de construção, de invenção, de descoberta, de aventura e criação: preocupação metafísica e científica das causas, das pessoas, de sua origem e destino.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

domingo, 6 de junho de 2010

Déficit de aprendizagem na adolescência está ligado a novo receptor cerebral

Aumento deste receptor reduz a excitabilidade cerebral e prejudica a aprendizagem espacial no período pós-puberdade


A líder do estudo, Sheryl Smith, do Centro Médico SUNY Downstate
Foto: Ernest Cuni/Centro Médico SUNY Downstate

A líder do estudo, Sheryl Smith, do Centro Médico SUNY Downstate

Um trabalho recente publicado na revista "Science" por um professor de fisiologia e farmacologia da SUNY Downstate Medical Center revelou que um novo receptor cerebral, o A4bd (quatro alfa-beta-delta) GABA-A, surge durante a puberdade no hipocampo. Antes da puberdade, a expressão destes receptores é baixa e o nível de aprendizagem é ideal. Os resultados do estudo mostraram que o aumento deste receptor reduz a excitabilidade cerebral e prejudica a aprendizagem espacial.

A líder do estudo, Sheryl Smith explicou que este déficit de aprendizado pode ser revertido por um esteroide que diminui os efeitos nocivos dos receptores A4bd, facilitando assim o conhecimento.

"Estes resultados sugerem que os mecanismos cerebrais intrínsecos alteram a aprendizagem durante a adolescência, mas que o esforço suave pode reverter este declínio durante esse período", disse Smith. "As diferentes estratégias de aprendizagem e motivação podem ser úteis no ensino médio. Uma droga capaz de aumentar essa capacidade pós-puberdade pode ser desenvolvida e pode ser especialmente útil para os adolescentes que têm dificuldade" .

Em 2007, Smith e seus colegas demonstraram que um hormônio normalmente liberado em resposta ao estresse, o THP, na verdade, inverte o seu efeito na puberdade, quando aumenta a atividade do hipocampo. Enquanto nos adultos este hormônio atua como tranqüilizante, nos adolescentes tem o efeito oposto, uma ação que pode ajudar a explicar as variações de humor nessa fase da vida.

sábado, 5 de junho de 2010

Aprendizagem

Aprendizagem é um processo de mudança de comportamento obtido através da experiência construída por fatores emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais. Aprender é o resultado da interação entre estruturas mentais e o meio ambiente. De acordo com a nova ênfase educacional, centrada na aprendizagem, o professor é co-autor do processo de aprendizagem dos alunos. Nesse enfoque centrado na aprendizagem, o conhecimento é construído e reconstruído continuamente.

Quando a educação é construída pelo sujeito da aprendizagem, no cenário escolar prevalecem a resignificação dos sujeitos, novas coreografias, novas formas de comunicação e a construção de novas habilidades, caracterizando competências e atitudes significativas. Nos bastidores da aprendizagem há a participação, mediação e interatividade, porque há um novo ambiente de aprendizagem, remodelização dos papéis dos atores e co-autores do processo, desarticulação de incertezas e novas formas de interação mediadas pela orientação, condução e facilitação dos caminhos a seguir.

A Educação como interatividade contempla tempos e espaços novos, dialogo problematização e produção própria dos educandos. O professor exerce a sua habilidade de mediador das construções de aprendizagem. E mediar é intervir para promover mudanças. Como mediador, o docente passa a ser comunicador, colaborador e exerce a criatividade do seu papel de co-autor do processo de aprender dos alunos.

Na relação desse novo encontro pedagógico, professores e alunos interagem usando a co-responsabilidade, a confiança, a dialogicidade fazendo a auto-avaliação de suas funções. Isso é fundamental, pois nesse encontro, professor e alunos vão construindo novos modos de se praticar a educação. É necessário que o trabalho escolar seja competente para abdicar a cidadania tutelada, ultrapassar a cidadania assistida, para chegar à cidadania emancipada, que exige sujeitos capazes de fazerem história própria. Saber pensar é uma das estratégias mais decisivas. O ser humano precisa saber fazer e, principalmente, saber fazer-se oportunidade. (DEMO, Política Social do Conhecimento).

Os objetivos da aprendizagem são classificados em: domínio cognitivo (ligados a conhecimentos, informações ou capacidades intelectuais); domínio afetivo, (relacionados a sentimentos, emoções, gostos ou atitudes); domínio psicomotor (que ressaltam o uso e a coordenação dos músculos). No domínio cognitivo temos as habilidades de memorização, compreensão, aplicação, análise, síntese e a avaliação. No domínio afetivo temos habilidades de receptividade, resposta, valorização, organização e caracterização. No domínio psicomotor apresentamos habilidades relacionadas a movimentos básicos fundamentais, movimentos reflexos, habilidades perceptivas e físicas e a comunicação não discursiva.

A educação vista sobre o prisma da aprendizagem, representa a vez da voz, o resgate da vez e a oportunidade de ser levado em consideração. O conhecimento como cooperação, criatividade e criticidade, fomenta a liberdade e a coragem para transformar, sendo que o aprendiz se torna no sujeito ator como protagonista da sua aprendizagem. “
Porque nós estamos na educação formando o sujeito capaz de ter história própria, e não história copiada, reproduzida, na sombra dos outros, parasitária. Uma história que permita ao sujeito participar da sociedade”. (Pedro Demo).
Ref: DEMO, Política Social do Conhecimento.

Amélia Hamze
ahamze@uol.com.br
Colunista Brasil Escola

Trabalho Docente - Educador - Brasil Escola

sexta-feira, 4 de junho de 2010